Investigação

O Ministério Público Eleitoral do Ceará recebeu da coligação “Para o Ceará Seguir Mudando” pedido de investigação sobre ligações telefônicas clandestinas com agressões contra o candidato Camilo Santana.

A prática ilegal começou ainda no primeiro turno e voltou com intensidade neste segundo turno, principalmente no interior do Estado, onde Camilo Santana teve ampla maioria dos votos.

Disfarçada em forma de pesquisa, a enxurrada de telefonemas ilegais tem invadido as casas dos eleitores em qualquer horário do dia e da noite, sem identificação. A prática irregular já foi comprovada pelo departamento jurídico do comitê da coligação 'Para o Ceará Seguir Mudando' e apresentada ao Ministério Público Federal. "Apresentamos junto à Procuradoria Regional Eleitoral, que passou a investigar esses casos. Coletamos as provas por meio de inúmeras testemunhas", disse a advogada Sarah Feitosa, do comitê de Camilo.

De acordo com a advogada, esse tipo de atividade é ilegal e vedada pela legislação eleitoral. "Nossa expectativa é que seja ajuizada a competência da ação dessas empresas contratadas e dos responsáveis pela contratação do serviço de telemarketing", reforçou.

Lei proíbe
Sarah Feitosa aponta como conduta ilícita o abuso do poder econômico e também irregularidade na prestação de contas pelo uso indevido dos gastos de campanha, além da questão do anonimato.

As ligações têm sido feitas de vários números distintos a partir de centrais de call center com o objetivo de denegrir a imagem de Camilo. As investigações apontam que foram contratadas empresas de fora do Estado para dificultar o rastreamento da origem dos telefonemas.
Assessoria de Imprensa

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