Camilo no Agropacto

O candidato ao governo do Estado, pela coligação “Para o Ceará seguir mudando”, Camilo Santana (PT), defendeu uma estratégia sistêmica de desenvolvimento do agronegócio, durante a reunião do Agropacto, hoje. E avançou ao reforçar que só é possível ampliar a produção do Estado, em qualquer setor, com garantias. “O produtor deve ter crédito, comercialização segura e logística. E eu vou lutar por isso”, ratificou. 
Segundo Camilo, o setor demanda um planejamento abrangente. “É preciso pensar de forma macro. A energia é um fator que já foi resolvido. Hoje, exportamos energia para outros estados. Quanto à água, há grandes projetos em andamento, como a Transposição do rio São Francisco, que pretendo inaugurar em 2015, e o Cinturão das Águas, obra em andamento. Também vou fortalecer o Dnocs”, disse.
A logística é outro ponto a ser fortalecido no seu governo. “Estamos trabalhando com a duplicação do Anel Rodoviário Metropolitano (Rodoanel) e com o projeto da Transnordestina”, citou.
O candidato destacou, ainda, que a qualificação da mão de obra também será um pilar de seu governo. “É outra vertente, onde temos que pensar não somente em ensino, mas em profissionalização. É o que o Governo do Cid tem feito, com a criação das 102 escolas profissionalizantes. Vamos universalizar”, assegurou.
Ainda na área de educação com foco na qualificação profissional, reafirmou a criação de mais uma universidade no Ceará. “Pretendo levar a Universidade Federal até a Região Norte”, relatou. Camilo também voltou a afirmar que fará concursos voltados ao aprimoramento da atividade rural. “Eu me comprometo em realizar concurso para a Ematerce”, reforçou ele. 
Agropacto
O Sistema FAEC/SEMAE-CE tem a tradição de elaborar o documento ‘O que queremos do próximo governador’, que oferece aos candidatos informações e propostas sobre a realidade rural do Ceará. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (FAEC), Flávio Sabóia, lembrou, durante a abertura da reunião do Agropacto, que esta iniciativa “viabiliza indicativos que contribuirão para o plano de governo”. No evento, o candidato Camilo Santana respondeu a questionamentos ligados à gestão do agronegócio no Estado.
Camilo, que estava acompanhado da sua candidata a vice-governadora, Izolda Cela, falou sobre a importância que o agronegócio, e o meio rural sempre tiveram nas duas gestões de Cid Gomes e que o setor também será respaldado em sua gestão. Sobre os planos para o desenvolvimento do setor agropecuário no Ceará, o candidato falou em fortalecer as câmaras setoriais ligadas à agricultura, com oferta de crédito, assistência técnica, logística para a distribuição e incentivos fiscais, preço mínimo para os produtores.
“Quero fortalecer o diálogo entre os produtores, entidades e Governo. Temos que dar todas as condições de produção e distribuição”, comentou Camilo. “Nós levamos a Ceasa para o interior do Estado. Além da de Maracanaú, que é na Região Metropolitana de Fortaleza, nós temos a Ceasa do Cariri. E quero ampliar com a Ceasa da Serra da Ibiapaba, em Tianguá”, adiantou. 
“Com relação ao setor agropecuário, o Estado construiu, na Região Norte, talvez o maior parque agropecuário do Nordeste, no Crato, é há a pretensão de expandir o Parque Agropecuário do Crato. Na minha gestão, eu pretendo construir um parque na Região Central”, relatou Camilo, sobre a logística.
“Sou simpático à criação dentro do primeiro escalão do Governo, de uma instituição ou secretaria para dar mais representatividade ao agronegócio”, falou Camilo, após reforçar que fará concursos voltados ao aprimoramento do setor Rural. “Eu me comprometo em realizar concurso para a Ematerce”, reforçou ele. Camilo deixou claro que só é possível ampliar a produção do Estado, seja em qualquer setor, com garantias. “O produtor deve ter crédito, de seguro, de comercialização, de logística. E eu vou lutar por isso”, defendeu. 
Regulação fundiária
Posse de terra foi outro assunto abordado pelo candidato, que comprometeu-se em avançar ainda mais no grande projeto iniciado no governo Cid Gomes. “Já foram entregues mais de 67 mil títulos de terra. Vamos universalizar, para os 180 mil títulos fundiários. Além disso, pretendo negociar com as empresas âncoras, para que sejam abastecidas pelas médias e pequenas empresas. Com essa interlocução de produtos, todos saem ganhando”, arrematou.
(Com Assessoria)

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