- Diário do Nordeste
Recém-aliado ao Governo Cid Gomes, o Partido Verde (PV) enfrenta divergências internas em relação à manutenção da aliança que deve culminar em coligação com mais de 20 de partidos apoiadores do candidato indicado pelo governador cearense ao Executivo estadual.
Afirmando que está insatisfeito com o modo que o partido vem conduzindo as negociações no Ceará, o restruturador de empresas Ricardo Negreiros, filiado ao PV, encaminhou uma ação cautelar à 9ª Vara Cível para ter o direito de ter a candidatura ao Senado analisada na convenção estadual da legenda, que ocorre no próximo domingo.
Antes, o PV se nomeava independente, possuindo um de seus deputados, Augustinho Moreira, como vice-líder do Governo na Assembleia Legislativa, enquanto o correligionário Roberto Mesquita fazia críticas à gestão de Cid Gomes na mesma Assembleia.
A situação mudou quando, neste mês, o PV cearense aderiu à base aliada do Governo Estadual, ficando com o poder de indicar a presidência do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente do Ceará (Conpam), que será ocupada pela economista Virgínia Carvalho, esposa do presidente do PV no Estado, Marcelo Silva.
A coligação majoritária liderada por Cid Gomes deve deliberar apoio a um candidato do PROS ao Governo e a um postulante do PT ao Senado. Como o PV está na base de aliados, em tese, teria que apoiar o candidato petista para o cargo de senador.
A ação cautelar encaminhada à Justiça pelo empresário Ricardo Negreiros questiona a adesão do PV à coligação, criticando o fisiologismo da agremiação, que teria decidido marchar ao lado de Cid Gomes em troca do cargo da esposa de Marcelo Silva ao Compam.
O processo está sendo analisado pela juíza Ana Luíza Barreira. A expectativa dos advogados de Marcelo Negreiros é que a magistrada tome uma decisão ainda hoje, já que a convenção estadual da sigla já ocorre no domingo,
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