Greve dos Petroleiros-II

  • A greve por tempo indeterminado, comandada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e por seus 13 sindicatos filiados, entrou na terça-feira (3), no terceiro dia, com novas adesões. O objetivo é barrar o processo de privatização em curso na Petrobrás e garantir os direitos já conquistados pelos trabalhadores.
  • A FUP, portanto, não reconhece as informações que vêm send divulgadas pela imprensa de que os petroleiros estariam pleiteando com a greve um reajuste de 18%. "Nossa greve não é por salários. O que move a categoria é a defesa da Petrobrás como uma empresa essencialmente pública, comprometida com a soberania nacional e com a vida dos trabalhadores", ressalta o coordenador geral da FUP, José Maria Rangel.
  • Os 13 sindicatos filiados à FUP representam as principais bases operacionais do Sistema Petrobrás: 80% da produção de petróleo, 90% do refino e mais de 80% dos terminais de distribuição. O eixo da greve nessas bases é a Pauta pelo Brasil, onde os trabalhadores se contrapõem ao Plano de Negócios e Gestão da empresa, que prevê a venda de ativos, retirada de direito e o corte de mais de R$ 500 bilhões em investimentos.
  • Em Comunicado à População, divulgado no dia 30 de outubro, a FUP reitera que a luta dos petroleiros "é a favor da sociedade brasileira, pois o que queremos é que a Petrobrás, empresa que detém algumas das maiores reservas de petróleo do planeta, volte a ser a locomotiva do desenvolvimento nacional".
  • Plataformas no Ceará em alto risco de derramamento de óleo ao mar
  • O Ceará possui nove plataformas no Mar de Paracuru e atualmente duas estão totalmente paradas (PCR e PEP). As outras sete estão sendo operadas por pessoas não treinadas nem habilitadas, por isso há um grande risco de haver um descontrole operacional, acarretando explosões, incêndios e derramamento de óleo ao mar.
  • Na Refinaria de Lubrificantes do Nordeste (Lubnor), um trabalhador exausto da casa de força foi flagrado dormindo no console do Centro Integrado de Controle. Além disso, o gerente-geral da unidade, que é considerada de risco, passou a noite e a madrugada sem nenhum profissional de enfermagem de plantão. 
  • Em unidades como a Usina de Biodiesel de Quixadá, há trabalhador que passou mais de 40h seguidas na empresa. O Sindicato protocolou no Ministério Público do Trabalho ação contra essa sobrejornada. 
  • Assessoria de Imprensa do Sindipetro-CE.

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