Banda Larga Brasil

"A meta do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) é atingir 70% do país até o final de 2018“, explicou o ministro das Comunicações do Brasil, André Figueiredo, durante a realização, em Moscou, na Rússia, da primeira reunião dos ministros das Comunicações dos BRICS, bloco também composto por Índia, China e África do Sul. Estruturado por iniciativa brasileira e russa, o evento estimulou o debate de propostas para ampliar a articulação entre os países-membros nas áreas de tecnologia da informação, internet e infraestrutura para atrair investimentos e reduzir as desigualdades sociais.
Ao destacar a importância que o Brasil está dando para a inclusão digital de milhões de brasileiros, nos últimos anos, a partir de políticas de desenvolvimento social, André Figueiredo analisou ainda, com os demais ministros, temas como a concentração do mercado mundial de software e TI, a governança da internet e a cooperação nas áreas de comunicações. 
“O avanço da Banda Larga, que já alcança 94 milhões de brasileiros, foi impulsionada nos últimos anos, principalmente, pelos acessos móveis. Os smartphones se tornaram nossos inseparáveis computadores de bolso e têm se mostrado indispensáveis instrumentos de inclusão social por meio da tecnologia. Acreditamos que a expansão do uso da internet, observada com a massificação dos dispositivos pessoais, se repetirá, em maior escala, quando adentrarmos efetivamente a era da Internet das Coisas, que projeta a interatividade de produtos e serviços no dia a dia”, apontou André Figueiredo.
“O Brasil possui características geográficas, econômicas e populacionais semelhantes aos países aqui representados. Com isso, existe um enorme desafio para disponibilizar infraestrutura, superar as desigualdades e preparar a nação para competir na nova sociedade da informação”, acrescentou Figueiredo, ao valorizar o protagonismo do Brasil nas relações internacionais.
Ao longo do dia, o ministro brasileiro também participará, acompanhado de membros do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) e da Telebras, de fóruns sobre Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) com empresas dos países do Bloco. Também estão confirmadas na agenda reuniões bilaterais com os representantes da China e da Rússia. À noite, o ministro da Telecom e Comunicação de Massa da Rússia, Nikolay Nikiforov, promoverá uma recepção oficial para o representante brasileiro. “Queremos dialogar com nossos parceiros do BRICS sobre os temas estratégicos deste século, dentre os quais as comunicações se mostram cada vez mais relevantes. Sabemos que existe um desequilíbrio no mercado mundial de soluções de TICs e consideramos necessários esforços conjuntos no sentido de nos tornar mais independentes e competitivos em software, hardware e infraestrutura”, ressaltou Figueiredo.
Sobre o Marco Civil da Internet brasileira, o ministro do Brasil ratificou que a medida criou um arcabouço legal que estabelece princípios, garantias e direitos dos usuários, delimitando deveres e responsabilidades dos diferentes atores do ambiente online e definindo o papel a ser exercido pelo poder público em relação ao desenvolvimento da rede. “Ao se ancorar firmemente na defesa da liberdade de expressão e dos direitos fundamentais, o Marco Civil cria o arcabouço legal para assegurar que a Internet continue sendo um espaço de abertura, colaboração e inovação”, explicou.

Assessoria de Comunicação

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