Alocação do Velho Chico

Com esforços conjuntos da Agência Nacional de Águas (ANA), Universidade Federal do Ceará (UFC) e Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), será possível, ainda no primeiro semestre de 2015, mensurar o impacto das mudanças climáticas no processo de alocação de águas do São Francisco.
Essa análise faz parte do projeto “Adaptação do Planejamento e da Operação dos Recursos Hídricos à Variabilidade e Mudanças Climáticas na Bacia Estendida do Rio São Francisco”, que, desde 2013 estuda os impactos que o clima deve causar no Velho Chico até o ano de 2100.



O objetivo das instituições é determinar as demandas futuras, identificar e avaliar as estratégias de adaptação ao clima e promover discussões com gestores de recursos hídricos nos estados que consomem e que consumirão água da Bacia do Rio São Francisco”, explica a pesquisadora Juliana Oliveira, da Funceme.
Segundo ela, três produtos do projeto já foram apresentados. “Estabelecemos uma base de dados climáticos das bacias em estudo, identificamos as mudanças climáticas até 2100 e estimamos os impactos dessas mudanças nas vazões futuras. Agora, vamos ao quarto produto, que é a análise desses impactos na alocação de água. Esperamos concluir o quarto produto ainda no primeiro semestre de 2015”. 
Variabilidade - A relevância do projeto é fundamentada na dependência que a gestão de recursos hídricos no Semiárido Nordestino tem na variabilidade do clima, especialmente na distribuição espacial e temporal das chuvas. O Nordeste tem 62% de sua área, ou seja, 940.000Km², em região semiárida, no chamado polígono das secas, que envolve nove estados. Esta área lida com o problema crônico da escassez hídrica, com média anual de pluviometria de 800mm.
(www.funceme.br)


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