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(Foto: Zé Rosa )
Mônica Oliveira defende parceria entre poder público e instituições que acolhem crianças carentes
A rotina começa às seis horas. As crianças acordam, tomam café da manhã e vão para a capela fazer as orações para iniciar o dia de estudo, aprendizagens e brincadeiras. São assim os dias no Centro Educacional da Juventude Padre João Piamarta, unidade de Itaitinga, batizada de Casa da Criança Governador Virgílio Távora. A instituição recebeu, na manhã dessa quinta-feira, 25, a visita da futura primeira-dama do Ceará, Mônica Oliveira, e do Comitê das Mulheres. Ela defendeu mais parcerias entre essas instituições e o Poder Público para garantir a multiplicação desses projetos.
O primeiro encontro com o Centro Educacional Piamarta ocorreu na unidade localizada na Avenida Aguanambi, em Fortaleza. Lá ficou o compromisso de conhecer a unidade de Itaitinga, onde 220 meninos e 140 meninas, entre seis e 13 anos, todos em situação de vulnerabilidade social, moram e estudam. A promessa foi cumprida. Mônica Oliveira e o Comitê das Mulheres conheceram toda a estrutura da unidade de Itaitinga e acompanharam de perto um pouco do dia a dia das crianças.
A unidade acolhe as crianças durante toda a semana. A maioria é de Fortaleza. Nos finais de semana elas retornam para suas casas e, nas segundas-feiras, estão de volta à unidade. Tudo é muito organizado, e para que funcione em harmonia há duas palavras de ordem: amor e disciplina, revela Lieta Valotti, diretora da unidade do Piamarta, em Itaitinga.
Segundo Lieta, a manutenção da unidade Itaitinga, assim como a de Fortaleza, vem através da comunidade italiana e de convênios com o Poder Público, além de voluntários que colaboram com o projeto. Desde 1980, a instituição vem acolhendo crianças e adolescentes em situação de risco.
Para Mônica Oliveira, conhecendo instituições como o Centro Educacional Piamarta, percebe-se a necessidade do Estado auxiliar em ações desse tipo, dando condições para que elas possam se manter e continuar o seu trabalho. “Com todas as condições adversas, com pouco dinheiro, essa gente luta todos os dias para manter seus alunos”, observou.
A iniciativa de educar crianças e jovens carentes, dando a elas a oportunidade de um futuro melhor, analisa a futura primeira-dama, traz benefício não apenas para esses alunos, mas também para as famílias e o Estado. “Nós não podemos fechar os olhos para essa realidade da educação”, ressaltou Mônica defendendo a importância de parcerias entre o Estado e as instituições.
Em Itaitinga, as crianças são divididas por casas, 14 ao todo. Cada casa possui um monitor, ou professor. Andreina Rocha, professora e responsável pela casa número 1, diz que é preciso muito amor e dedicação para cuidar dos pequenos. Cada um tem sua cama, suas roupas e seus utensílios de higiene pessoal. Caso adoeçam, vão ao médico, e o remédio também é garantido pela instituição. O carinho pelas crianças é demonstrado em pequenos gestos, como um painel colorido lembrando o aniversário de cada um, ou nas pinturas das paredes de cada quarto das crianças. “É muito amor”, define Andreina.
Em Itaitinga, além das aulas regulares, há tempo para o reforço escolar, recreação, artes, informática, prática de esporte e outras atividades. Agora, por exemplo, conta Lieta, está havendo a preparação para uma olimpíada entre os alunos. |
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