Brasil em Debate traz Giannetti

Terminado o período eleitoral, o setor da construção civil debate o futuro do Brasil para os próximos quatro anos. Na quarta edição do Brasil em Debate, Coopercon-CE e Sinduscon-CE trazem para Fortaleza Eduardo Giannetti, que falará amanhã, no La Maison Cidade. Após terem ouvido as opiniões de Fernando Henrique Cardoso, Ricardo Amorim, Dony de Nuccio e Arnaldo Jabor, o público cearense conhecerá a visão do economista que foi membro da equipe econômica da candidata Marina Silva na corrida presidencial.
Para ele, o Brasil poderá vivenciar dois cenários: “curva de aprendizado” ou “aposta redobrada”. No primeiro, o governo Dilma reconheceria os equívocos cometidos e daria início a um movimento corretivo. No segundo, o governo aprofundaria a chamada nova matriz econômica, que prevaleceu no primeiro mandato.
Giannetti afirma que a indústria e a construção civil no Brasil são os setores da economia mais prejudicados pelo baixo desempenho nos últimos anos. “Mas não vão ser políticas específicas e pontuais de incentivo que vão conseguir tirar a indústria brasileira da situação difícil em que se encontra. Na verdade o que se precisa são medidas horizontais válidas para todos os setores da economia, por exemplo uma política cambial que permita a natural desvalorização do real em relação ao dólar e que torne a economia brasileira, inclusive o setor industrial, mais competitiva”, aponta o economista, que abordará essa e outras questões no evento.
Marcos Novaes, presidente da Coopercon-CE, e André Montenegro de Holanda, presidente do Sinduscon-CE, comemoram o sucesso do fórum de ideias, que superou as expectativas, reunindo não apenas empresários da construção civil, mas representantes de toda a sociedade civil. “Esta é a prova de que a população tem o desejo de participar das grandes discussões e das transformações necessárias para que o Brasil se desenvolva”, avalia Marcos Novaes.
André Montenegro de Holanda, presidente do Sinduscon-CE, avalia de forma positiva o fórum Brasil em Debate, no objetivo de discutir o país em temas fundamentais. “Estamos na quarta edição e consegui enxergar discussões importantes sobre economia e política nacional. O Sinduscon incentiva esse tipo de prática, para que possamos ter uma sociedade mais consciente de seus direitos e deveres”, enfatizou. 
Perfil Eduardo Giannetti
Graduado em Economia e em Ciências Sociais pela USP, PhD em Economia pela Universidade de Cambridge, Inglaterrra, Eduardo Giannetti se destaca pelas contribuições ao pensamento econômico nacional. Neste ano, fez parte da equipe econômica de Marina Silva, durante a candidatura à presidência da República. É autor de diversos livros, que repercutem muito além dos círculos acadêmicos ou econômicos; ministra palestras há mais de 15 anos e constantemente é convidado a participar de reuniões estratégicas de conselho de grandes empresas.
A Coopercon-CE
A Coopercon-CE é o maior Grupo de Negócios da Construção Civil do Brasil. Mais do que intermediar compra e venda, promove ações que contribuem para a competitividade empresarial dos associados. Atua como um fórum permanente de reflexões e proposições que promovem o desenvolvimento do setor. É pioneira no Brasil e referência nacional.
A cooperativa conta com 100 empresas cooperadas, que reúnem R$ 4,5 bilhões em VGV, 392 canteiros de obras em oito estados brasileiros, e empregam 38 mil funcionários, difundindo o modelo cooperativista nas cinco regiões do Brasil. Atualmente, já são 12 Coopercons no país, que nasceram a partir desta iniciativa.
O Sinduscon-CE
O Sinduscon-CE é a entidade que representa a indústria da construção civil em todo o estado do Ceará. O sindicato foi um dos fundadores da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e é filiado à Confederação Nacional da Indústria (CNI) e à Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
No âmbito do nosso estado, a entidade tem importante papel na definição das políticas públicas de obras estruturantes, saneamento e esgoto, construção de moradia e planejamento urbano. Representa mais de 600 empresas da Construção Civil associadas, que empregam diretamente cerca de 90 mil trabalhadores.

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