Símbolo da inflação na mesa do brasileiro, o tomate voltou a pressionar os preços da cesta básica nordestina em julho, acumulando alta de 5,5% no mês. Ainda assim, o valor dos alimentos na Região declinou 0,6% no mês, com queda mais acentuada em Recife (PE), onde houve redução de 3,3%. Os números fazem parte de pesquisa realizada pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão de pesquisas do Banco do Nordeste, com base em dados do Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Os dados estão disponíveis no endereço www.bnb.gov.br/diario-economico-2017 . Açúcar, café e óleo (-6,9%), feijão (-4,6%), banana (-2,7%), carne (-2,5%) e leite (-1,2%) registraram queda no período. Além do tomate, manteiga (+1,6%), arroz e farinha (+1,2%) e pão (+0,2%) foram itens que apresentaram as maiores altas em julho. Entre as capitais nordestinas, as maiores elevações ocorreram em Salvador (+2,0%), Natal (+1,1%) e São Luís (+0,6%), enquanto em Recife (-3,3