Realidade virtual
Luiz Gonzaga Bertelli* A educação à distância (EaD) veio para ficar. Em pouco tempo, a modalidade que teve início em 1996, já supera um milhão de matrículas em cursos de graduação no Brasil e o crescimento é exponencial a cada ano. Caiu no gosto dos alunos que por falta de tempo ou dificuldade de acesso estavam longe dos bancos escolares. Em um país continental, onde as distâncias dificultam a mobilidade, a EaD oferece flexibilidade e custos mais acessíveis. Pode parecer mais fácil cursar a graduação sem precisar frequentar todos os dias a sala de aula. Mas, na verdade, não é isso que os especialista apontam. Segundo eles, para alcançar bons resultados e uma formação satisfatória, os alunos de EaD precisam encontrar um método eficiente e sistemático para os estudos. A modalidade, portanto, exige autonomia, disciplina, organização, leitura e também o domínio da tecnologia. As universidades que oferecem o novo conceito em estudo trabalham para o desenvolvimento das técn